Músicas antigas mas que ainda são atuais
Olá pandinhas. Tudo bem com vocês? Estava pensando nos últimos dias e existem muitas músicas consideradas antigas mas que ainda são atuais ao denunciar os problemas que enfrentamos aqui no nosso país (e que pelo visto não são novidade, né?).
Refletindo nisso, resolvi trazê-las para vocês com uma reflexão.
A letra da música fala sobre toda a sujeira que nós estamos carecas de saber que existe no nosso meio político, da falta de respeito de todos com a nossa constituição, e do quanto os brasileiros acreditam no futuro da nação mesmo fechando os olhos para todas essas coisas ruins que acontecem.
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia, na Baixada fluminense
No Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro Mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão.
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Pode parecer uma música feita nos dias de hoje né? Pois é! Mas ela foi lançada em 1987.
Essa música é muito atual, muito mesmo! A letra trata de coisas que hoje são cotidianas, toda a violência que vivemos, a corrupção da polícia, o fato de cada vez mais nos trancarmos dentro das nossas casas, colocando grades e evitando sair por medo do que pode acontecer.
É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade
É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade
As pessoas se trancam em suas casas
Pois não há segurança nas vias públicas
E nem mesmo a polícia pode impedir
Às vezes a polícia entra no jogo
A gente precisa de um super-homem
Que faça mudança imediata
Pois nem mesmo a polícia pode destruir
Certas manobras organizadas
Ah! Ah! Ah!
É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade
É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade
A lua não é mais dos namorados
Os velhos já não curtem mais as praças
E quem se aventura pode ser a última
E quem se habilita pode ser o fim
A gente precisa de um super-homem
Que faça mudança imediata
Pois nem mesmo a polícia pode destruir
Certas manobras organizadas
Ah! Ah! Ah!
Não!
Tudo um dia vai passar
Sei que tudo um dia vai mudar
Ah! Ah! Ah!
Ê!
E mais uma vez a música é bem antiga, foi lançada em 1991. Edson Gomes é um cantor que trata muito de temas sociais em suas músicas sempre fazendo várias críticas nas letras, como no exemplo acima.
É tremendamente triste ver que desde aquela época a situação já era essa: onde os velhinhos não podem mais ter paz nas praças e os namorados não podem sair tranquilos para admirar a lua juntos.
O tempo não para tem uma crítica mais sutil que as músicas acima mas também merece entrar nessa lista, principalmente por conta do trecho em destaque:
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou o cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha no palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não para, não, não para
Cazuza junto com Edson Gomes e Renato Russo são 3 cantores que sempre traziam nas suas músicas um "Q" de crítica, de discussão. Num mundo onde as "músicas" são coisas do tipo "Meu fechamento é você, mozão, eu não preciso mais beber e nem fumar maconha que a sua presença me deu onda", pensadores e bons letristas como os citados acima fazem falta (não criticando quem curte, gosto musical vai de cada um).
Isso me leva a um outro questionamento: como as próximas gerações que crescem regadas ao som de músicas completamente sem letra vão lidar com esses problemas? Beijo do Panda e até o próximo post ♥.
Refletindo nisso, resolvi trazê-las para vocês com uma reflexão.
Legião Urbana - Que país é esse?
A letra da música fala sobre toda a sujeira que nós estamos carecas de saber que existe no nosso meio político, da falta de respeito de todos com a nossa constituição, e do quanto os brasileiros acreditam no futuro da nação mesmo fechando os olhos para todas essas coisas ruins que acontecem.
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia, na Baixada fluminense
No Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro Mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão.
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Pode parecer uma música feita nos dias de hoje né? Pois é! Mas ela foi lançada em 1987.
Edson Gomes - Criminalidade
Essa música é muito atual, muito mesmo! A letra trata de coisas que hoje são cotidianas, toda a violência que vivemos, a corrupção da polícia, o fato de cada vez mais nos trancarmos dentro das nossas casas, colocando grades e evitando sair por medo do que pode acontecer.
É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade
É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade
As pessoas se trancam em suas casas
Pois não há segurança nas vias públicas
E nem mesmo a polícia pode impedir
Às vezes a polícia entra no jogo
A gente precisa de um super-homem
Que faça mudança imediata
Pois nem mesmo a polícia pode destruir
Certas manobras organizadas
Ah! Ah! Ah!
É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade
É tanta violência na cidade
Brother, é tanta criminalidade
A lua não é mais dos namorados
Os velhos já não curtem mais as praças
E quem se aventura pode ser a última
E quem se habilita pode ser o fim
A gente precisa de um super-homem
Que faça mudança imediata
Pois nem mesmo a polícia pode destruir
Certas manobras organizadas
Ah! Ah! Ah!
Não!
Tudo um dia vai passar
Sei que tudo um dia vai mudar
Ah! Ah! Ah!
Ê!
E mais uma vez a música é bem antiga, foi lançada em 1991. Edson Gomes é um cantor que trata muito de temas sociais em suas músicas sempre fazendo várias críticas nas letras, como no exemplo acima.
É tremendamente triste ver que desde aquela época a situação já era essa: onde os velhinhos não podem mais ter paz nas praças e os namorados não podem sair tranquilos para admirar a lua juntos.
Cazuza - O tempo não para
O tempo não para tem uma crítica mais sutil que as músicas acima mas também merece entrar nessa lista, principalmente por conta do trecho em destaque:
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou o cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha no palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não para, não, não para
Cazuza junto com Edson Gomes e Renato Russo são 3 cantores que sempre traziam nas suas músicas um "Q" de crítica, de discussão. Num mundo onde as "músicas" são coisas do tipo "Meu fechamento é você, mozão, eu não preciso mais beber e nem fumar maconha que a sua presença me deu onda", pensadores e bons letristas como os citados acima fazem falta (não criticando quem curte, gosto musical vai de cada um).
oi, sem dúvida pode passar o tempo que for Legião urbana se mantém no topo das paradas de sucesso!
ResponderExcluirEU tenho muita pena dessa geração que não tem músicas novas que são boas, eu pelo menos não conheço nenhuma que chegue aos pés das músicas do meu tempo@
Beijos e uma semana repleta de esperança!
Minhas Inspirações por Sara Menezes
Com certeza Sara. Eu também não conheço nenhuma que seja tão boa...
ExcluirObrigada pelo comentário, uma semana maravilhosa pra vc também! ♥